quarta-feira, 23 de junho de 2010

Divórcio em Buda (2)

Terminei enquanto estava esperando o livro começar. Que nem a vida.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Divórcio em Buda

Não sei onde está Galiléia. Também nem tou fazendo muita questão de procurar.
Eu fui ver o novo filme do Polanksi na sexta-feira e dei uma passadinha na livraria do Espaço Unibanco e tinha uma pilha de livros do Sandór Marai. Apesar do preço absurdo, resolvi comprar Divórcio em Buda, mas só porque eu tinha uma esperança de que ele fosse me causar uns espasmos emocionais igual As brasas e De verdade. Mas já li uns cinco capítulos e ele fica falando do ofício da magistratura, e blá, blá, blá. Aí a gente pensa: nem o húngaro talentoso conseguiu dar alguma emoção na vida de um juiz, fica tudo sempre envolto naquela aura escura, vagarosa e pesada, própria das leis e dos códigos. Só me deixou deprimida. Em As brasas, tem uma passagem que diz que ninguém se apropria impunemente da alma de outrem. Isso é legal. Eu estava esperando mais disso.