domingo, 5 de junho de 2011

Romance lives by repetition

Pronto, acabei! Acabei na sexta-feira, na verdade. Entre uma petição e mon doudou, li o último capítulo na internet. Agora vou ver os filmes.
Tinha feito uma seleção de passagens interessantes, em especial do capítulo sobre o livro que influencia (que envenena, talvez) a vida do Dorian e que poderia render um belo post sobre o poder da literatura em nossas vidas.... mas deu uma pregui... além do mais, já comecei a ler Infância, do Graciliano Ramos, o novo pitaco. Assim, abandonei Londres e estou muito bem alojada em Alagoas.
Nonetheless, a última lição do mestre Lord Henry:
--Romance lives by repetition, and repetition converts an appetite into an art. Besides, each time that one loves is the only time one has ever loved. Difference of object does not alter singleness of passion. It merely intensifies it. We can have in life but one great experience at best, and the secret of life is to reproduce that experience as often as possible.
--Even when one has been wounded by it, Harry? asked the duchess after a pause.
--Especially when one has been wounded by it, answered Lord Henry.

Fica aí pra vocês pensarem, eu vou pro frio e calor, trevas densas e claridades ofuscantes da meninice do meu adorado Graciliano.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Heaven and Hell

'Each of us has Heaven and Hell in him, Basil', cried Dorian, with a wild gesture of despair.
Tem coisas que nunca envelhecem, né? Essa história de maldade e bondade, da gente ter tudo dentro da gente (já falei disso aqui ó), um eterno médico e monstro. Acredito que todo mundo sente um certo alívio ao ler essa frase do Dorian, seja porque lhe reafirmaram o lado bom, seja porque lhe confirmaram um lado mau. Eu, como sou predominantemente boazinha, gosto de lembrar que posso ser malvada.
Voltando ao livro: noooooossaaaaaaaa!!!!! Não pude acreditar no que meus olhinhos leram, viu. Tem um assassinato, ok? Quem não quer saber de nada, para aqui. Para, para, para... tou avisando. Parou?
Então, o Dorian mata alguém e dá pra sentir a agonia dele com medo de ser descoberto, encontrando um policial logo depois do crime, ou com receio de responder às perguntar do Lord Henry sobre a noite anterior. Dá pra ver a culpa estampada na cara dele. Quer dizer, a culpa como ele supõe que esteja estampada. Uma vez eu ouvi o seguinte conselho: se você não consegue fazer algo, finja que consegue, vá lá e faça. O Dorian tinha que aprender: finge que não matou. Vou mandar um e-mail pra ele.
Ah, antes disso tudo acontecer, nosso querido amigo esteve no seu auge e eu separei trechinhos bacanas, mas posto mais pra frente.