quarta-feira, 1 de junho de 2011

Heaven and Hell

'Each of us has Heaven and Hell in him, Basil', cried Dorian, with a wild gesture of despair.
Tem coisas que nunca envelhecem, né? Essa história de maldade e bondade, da gente ter tudo dentro da gente (já falei disso aqui ó), um eterno médico e monstro. Acredito que todo mundo sente um certo alívio ao ler essa frase do Dorian, seja porque lhe reafirmaram o lado bom, seja porque lhe confirmaram um lado mau. Eu, como sou predominantemente boazinha, gosto de lembrar que posso ser malvada.
Voltando ao livro: noooooossaaaaaaaa!!!!! Não pude acreditar no que meus olhinhos leram, viu. Tem um assassinato, ok? Quem não quer saber de nada, para aqui. Para, para, para... tou avisando. Parou?
Então, o Dorian mata alguém e dá pra sentir a agonia dele com medo de ser descoberto, encontrando um policial logo depois do crime, ou com receio de responder às perguntar do Lord Henry sobre a noite anterior. Dá pra ver a culpa estampada na cara dele. Quer dizer, a culpa como ele supõe que esteja estampada. Uma vez eu ouvi o seguinte conselho: se você não consegue fazer algo, finja que consegue, vá lá e faça. O Dorian tinha que aprender: finge que não matou. Vou mandar um e-mail pra ele.
Ah, antes disso tudo acontecer, nosso querido amigo esteve no seu auge e eu separei trechinhos bacanas, mas posto mais pra frente.

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