quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ordem na casa

Tou aqui penando com a impressora e as duzentas decisões que eu me comprometi a ler e a constatação que o mecanismo de busca do TST é uma porcaria.
Anyway, vamos por partes:

Pitaco da vez: não é que eu tenha desistido de Luz em Agosto, quero voltar a ler, eu adoro essas histórias de sul escravista quente dos EUA. Mas não tava dando certo pitacar esse livro.

On the side: com essa de não ler o Pitaco da Vez, todos os livros foram On the side. Eu não me aguento e sempre tenho que por em itálico as palavras estrangeiras.

Mas não vou abandonar esse bloguezinho tão bonitinho. Só vou dar um tempo antes de escolher um livro pra ser o pitaco da vez, pra não parar no meio como eu venho fazendo até agora. Pra não ficar sem dizer nada que não sejam desculpas, fica um pouco das minhas atividades recentes:

1. Vi uma peça com trechos de William Tennesse e Fala comigo doce como a chuva é tão bonito. Mas a montagem dava uma enganadinha, fazendo o texto parecer um pouquinho feliz...

2. Reli Quaestio de Centauris do Primo Levi e é sem dúvida a história mais bonita (ok, uma das) do mundo. Nem vou adiantar o tema, as melhores passagens, nada disso. Essa história entra na categoria das que fazem a gente ter arrepios. Não tou nem aí pro direito autoral, assim que der eu escaneio e ponho aqui (me supreendo que ainda não tenha feito isso).

3. Domingo eu vou ver uma montagem de O homem com a flor na boca, do Pirandello. Vamos ver se acho esse texto também.

4. Ai, eu tava já esquecendo. Outro dia fui no lançamento de "Cachalote" , texto do Daniel Galera e desenhos do Rafael Coutinho. Ok, isso é irrelevante. O que importa é que eu li o livro e é impressionante. Assim, o texto é bem melhor do que o do "Até o dia em que o cão morreu", e a harmonia entre os desenhos e os balõezinhos é coisa de louco. Não consigo imaginar o que veio primeiro. Olha o convite do lançamento aí:



5. Ah, aproveitando o link, já que o Rafael Coutinho é filho do Laerte, também tou ensaiando pra ir ver a peça do próprio, A Noite do Palhaços Mudos. Juro, é só botar a palavra "noite" em qualquer título que ele fica interessante: Não diga Noite, Jornada Noite Adentro, Bom dia, boa noite, Noite na Taverna... Ok, vou parar, daqui a pouco começo a procurar títulos no google.