domingo, 21 de março de 2010

Kolya

Gente, eu sei que eu tou super atrasada, assim, quase 14 anos. Mas ontem eu finalmente vi Kolya e é lindo, tão lindo que me inspirou sentimentos maternais. Ok, não é livro, então não vou nem dizer nada.


sábado, 20 de março de 2010

Galiléia

Acabei Le malentendu. Nem tenho comentários, li meio por obrigação. Na verdade, acho meio temerário ler peças de teatro, salvo algumas exceções. Shakespeare, claro. E eu tenho muito apreço por "Longa jornada noite adentro" do Eugene O'Neill, primeiro porque fez parte da minha (breve) jornada pela literatura dos EUA, depois porque é realmente muito bom e, por fim, porque a filha dele casou com o Charles Chaplin e eu li uma anedota muito engraçadinha sobre isso, mas não lembro direito, então não vou reproduzir. Segue abaixo a capinha do livro, exatamente a edição que eu li:


Anyway, agora eu tou lendo Galiléia, do Ronaldo Correia de Brito. Faz mais de um ano que eu queria ler e só enrolava pra comprar. Fiquei animada com uma resenha, que falava até que ele tinha ganhado o prêmio de melhor romance na segunda edição do Prêmio São Paulo de Literatura. Também não lembro o que na resenha me intrigou, mas o fato é que eu namorei o tal do livro por muitos meses.
Aí, nessa semana bipolar que eu tou tendo (com ênfase no depressivo), resolvi dar uma passada na livraria cultura pra comprar um presente de aniversário pra uma pessoa muuuuito amada. Comprei esses daqui:

e


E também comprei Galiléia pra me dar de presente de mau-humor. A-do-ro histórias que se passam em locais meio desertos (vide Amos Oz), aquela relação difícil da pessoa com o ambiente, que faz a gente sentir tudo lerdo, quente e amarelo, naquele estado que beira a vertigem. Pra diminuir o sufoco de ficar em casa, fui ao Ibirapuera começar a leitura:

Comecei, tou gostando. E não esqueci Luz em Agosto, que tem um jeitinho meio parecido, mas que me consome quando eu leio e eu não tou com excessos de ânimo consumíveis assim. O resto que eu tinha acabou-se no cinema, vendo O segredo dos seus olhos.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Le Malentendu

Pra não dizer que não tou fazendo nada, tou lendo Le Malentendu do Camus pra aula de francês. Aí o professor, que me chama de petite, mandou a gente fazer lição de casa. A minha era falar sobre a obra do Camus, mas eu fiz tudo errado e fiquei só falando do conceito de absurdo e tal, nem sabia dizer o nome dos livros dele.
Anotei uma passagem em que o Jan diz que não é possível ser feliz no exílio: Seulement, on ne peut pas être heureux dans l'exil ou dans l'oubli. On ne peut pas toujours rester un étranger.

(aí que meu dia está sendo super bom, porque 1. as horas passaram muito rápido e 2. eu senti friozinhos no estômago... piorou um pouco agora que eu lembrei que vou levar o notebook pra casa pra escrever a dissertação)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Luz em Agosto (2)

Então, depois de zilhares de dias eu retomei a leitura de Luz em Agosto, mais porque era isso ou um livro sobre minha dissertação do que por ansiedade de saber o que ia acontecer. Parece que eu já li tanto ... e ainda tem muito pela frente. Na verdade, ele escreve tão bem que acho que dá pra pegar o livro em qualquer página e começar a ler... E essa sensação não dá pra passar por aqui.
Pra não deixar de dizer algo- e mudando de assunto totalmente - vale registrar que vi "O segredo dos seus olhos" e achei o máximo, me lembrou um pouco "El bufalo de la noche" do Arriaga, pelo climazinho thriller. Sabe-se lá porque eu chorei como há muito tempo não fazia vendo um filme.