sábado, 20 de março de 2010

Galiléia

Acabei Le malentendu. Nem tenho comentários, li meio por obrigação. Na verdade, acho meio temerário ler peças de teatro, salvo algumas exceções. Shakespeare, claro. E eu tenho muito apreço por "Longa jornada noite adentro" do Eugene O'Neill, primeiro porque fez parte da minha (breve) jornada pela literatura dos EUA, depois porque é realmente muito bom e, por fim, porque a filha dele casou com o Charles Chaplin e eu li uma anedota muito engraçadinha sobre isso, mas não lembro direito, então não vou reproduzir. Segue abaixo a capinha do livro, exatamente a edição que eu li:


Anyway, agora eu tou lendo Galiléia, do Ronaldo Correia de Brito. Faz mais de um ano que eu queria ler e só enrolava pra comprar. Fiquei animada com uma resenha, que falava até que ele tinha ganhado o prêmio de melhor romance na segunda edição do Prêmio São Paulo de Literatura. Também não lembro o que na resenha me intrigou, mas o fato é que eu namorei o tal do livro por muitos meses.
Aí, nessa semana bipolar que eu tou tendo (com ênfase no depressivo), resolvi dar uma passada na livraria cultura pra comprar um presente de aniversário pra uma pessoa muuuuito amada. Comprei esses daqui:

e


E também comprei Galiléia pra me dar de presente de mau-humor. A-do-ro histórias que se passam em locais meio desertos (vide Amos Oz), aquela relação difícil da pessoa com o ambiente, que faz a gente sentir tudo lerdo, quente e amarelo, naquele estado que beira a vertigem. Pra diminuir o sufoco de ficar em casa, fui ao Ibirapuera começar a leitura:

Comecei, tou gostando. E não esqueci Luz em Agosto, que tem um jeitinho meio parecido, mas que me consome quando eu leio e eu não tou com excessos de ânimo consumíveis assim. O resto que eu tinha acabou-se no cinema, vendo O segredo dos seus olhos.

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