quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Em busca do tempo perdido

Então, esse blog tá todo abandonado e zuado e eu nem vou me dar ao trabalho de trocar as imagens, por enquanto. Mas queria compartilhar com vocês o Proust que eu tou lendo. Ainda estou no Caminho de Swann, mas li "Um amor de Swann" (capítulo do meio) e agora voltei pro início. Esse livro é o que eu sempre quis: uma sequência de coisas lindas (ás vezes da uma canseira e tem uns trechos nem tão lindos) e intermináveis... tenho certeza que, nesse ritmo, vou demorar uns 5 anos pra terminar a obra toda.

Ontem eu achei essa passagem, que me lembrou o prefácio de Tu não te moves de ti, da Hilda Hilst.

Pois, se temos sempre a sensação de estar cercados pela própria alma, não quer dizer que ela nos cinja como os muros de uma prisão imóvel; antes somos como que arrastados com ela em um perpétuo impulso para ultrapassá-la, para atingir o exterior, com uma espécie de desânimo, ouvindo sempre, em torno de nós, essa idêntica sonoridade, que não é o eco de fora, mas o ressoar de uma vibração interna.

Postei lá no feice e ninguém curtiu. Bando de bobos.


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