segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O Anticristo

Bom, vou tentar algo novo, já que o Henrique deu a sugestão, e falar de filmes também. Mas como ainda não são nem 10 horas de uma segunda feira, vou ter é que requentar uma opinião já dada sobre esse filme, em um e-mail. A pergunta era: e aí, gostou? Eis a resposta que eu dei:

bom, é complicado. eu fui lá pensando: ficar chocado com filme é mto retrô, imagina que eu vou ficar chocada com um filminho, eu já vi mta coisa nessa vida. Aí eu tive várias sensações.

1. Físicas: sonolência, no começo. Arrepios aflitivos e depois náusea, seguida de uma tontura ao fim do filme;
2. Emocionais: tédio, incompreensão, incompreensão, aflição, incompreensão, incredulidade e choque;

aí li umas críticas, li o que o lars von trier falou sobre não querer justificar o filme e que cada um deveria dar a sua interpretação. Aí eu dei a minha. Pra mim, não é um filme misógino, é o contrário. É um filme que fala justamente de como a misoginia está tão interiorizada por homens e mulheres que acaba se confundindo com uma fatalidade. Então, esse filme me parece um pesadelo de uma mulher atordoada com a idéia de que merece morrer, embora, racionalmente, ela e o marido não achem isso. Aí tem o fim do filme, mas como eu nao sei se vc viu, nao vou falar nada. Assim, no fundo, talvez isso nao tenha nada a ver. Mas quando a gente vê algo que não entende, precisa dar um sentido, mesmo que temporário. Sei lá. Ou eu fazia isso ou considerava o filme um lixo.

Na verdade, tudo isso já passou. Ficou cerca de umas duas semanas me incomodando, mas agora já passou. Ontem vi Che 2.

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