sábado, 19 de setembro de 2009

Coisas nada a ver que passam na minha cabeça logo de manhã

Ontem - sexta feira, 21h - tocou no rádio aquela música do Los Hermanos que diz que a fulana acha que sofrer é amar demais. Do jeito mais inusitado é que a gente se descobre apaixonado: olhei para o banco do passageiro e lá vi uma pilha de livros sobre os mais variados aspectos da relação entre processo e poder, processo e trabalho, processo e o escambau, e me toquei que devo estar amando a minha tese. E estou amando demais!

À noite sonhei que peguei o elevador do prédio e ele começou a andar pela cidade (o que não deixa de ser interessante, pq, acordada, não são raras as vezes que eu chamo elevador de ônibus). Depois ele voltou pro prédio, deixou o moço que estava comigo no primeiro andar e me deixou no décimo. Só que o moço tinha esquecido uns cartõezinhos que ele usava pra estudar: peguei os cartões do chão, achando que teriam coisas de estudo, mas só tinha desenhos e frases fofinhas.

Um comentário:

Débora Aligieri disse...

Essa coisa de paixão pela profissão ou pela área de estudo é muito estranha. Meu pai é engenheiro, estudou no ITA, e a única vez que ouvi ele dizer a palavra "tesão" foi quando ele folheava um livro meu de física. Achei a coisa mais estranha do mundo. Hoje enxergo ele em mim quando estou lendo jurisprudências interessantes e me percebo deliciada com isso...Beijos procê querida.

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