domingo, 30 de agosto de 2009

Nem de Eva, nem de Adão

Ah, a delícia de ler um livro sem grandes pretensões (tanto o livro, quanto a leitura). Eu já tinha lido uma boa parte antes de parar e retomar a leitura desde o começo. Sabia, mais ou menos, qual era a passagem em que o japonês agarra a belga - é claro que essa é a minha parte favorita, eu nunca neguei esse tipo de coisa. Mas eu posso apontar um motivo particular desse romance: no capítulo em questão, a belga mergulha a mãozinha em uma espécie de gel inflamável, se melecando toda. Não consegue, porém, tirar o gel seco da mão, se corta com a faca. O japonês, então, resolve tirar o gel com os dentes. Segue:

Rinri ne se laissa pas démonter et racla jusqu'au bout. L'opération dura un temps infini pendant lequel je me pénétrai de labizzarrerie de la situation. Ensuite, en artisan perfectionniste, il nettoya mes doigts dans l'évier avec du détergent et une éponge abrasive.

Pra entender o que eu quero dizer, tentem visualizar.


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