sábado, 1 de agosto de 2009

On the side

Um visitante mais atento terá visto que coloquei uma nova seção aí do lado, chamada On the side. Serve para informá-los do que eu leio (afe, que egocentrismo) além do habitual pitaco. E no ritmo que as duas leituras andam, esse blog deveria ser chamado de pitaco na leitura on the side.
Anyway. Uma vez eu li um texto do Umberto Eco (acho) sobre os livros que são mais comentados do que lidos. Sem dúvida Shakespeare estava no meio. Então, um dia, na biblioteca, ou, mais especificamente, na segunda cabine do banheiro da biblioteca departamental da FDUSP, li algo pichado na porta. Graças a Deus temos o google e eu pude descobrir, sem esforços, que se tratava de um trecho de Macbeth. E a esse trecho devo minha atual jornada (ainda que superficial) aos textos do Shakespeare.

Life's but a walking shadow, a poor player
That struts and frets his hour upon the stage
And then is heard no more: it is a tale
Told by an idiot, full of sound and fury,
Signifying nothing.

William Shakespeare's Macbeth, from Act 5, Scene 5

E, sem surpresa, essa passagem me remete a uma autora que me é mais familiar:

It
seems then that men and women are equally at fault. It seems that aprofound, impartial, and absolutely just opinion of our fellow-creatures is utterly unknown. Either we are men, or we are women. Either we are cold, or we are sentimental. Either we are young, or growing old. In any case life is but a procession of shadows, and God knows why it is that we embrace them so eagerly, and see them depart with such anguish being shadows.
Virginia Wolf, Jacob's Room.

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